associações que englobam a frente “Em Defesa de Vila Franca e de Alhandra” e saudamos a sua oposição firme em recusa do projeto da Infraestruturas de Portugal (IP).
Este projeto pretende construir uma via férrea que em nada beneficiará as comunidades, ameaçando aumentar a barreira entre as populações e o Rio Tejo, que tanta riqueza material e cultural lhes traz, e destruir imóveis de valor histórico e patrimonial. Entre os espaços ameaçados, destacam-se um jardim, lembrança querida de infância para muitos vilafranquenses, o Cais de Vila Franca e o bar Flor do Tejo, antiga Taberna do Manuel da Barraquinha, que carrega a memória de resistência antifascista.
Apoiamos as populações e as 14 associações que firmemente se opõem a este projeto, visto que a preservação dos patrimónios é essencial para a coesão social e cultural das comunidades locais.
O MAS defende e une-se a este movimento em defesa das comunidades locais, contra um projeto que apenas beneficiará meia dúzia de investidores e que será, na realidade, uma PPP paga por todos nós, com o dinheiro dos nossos impostos. É preciso lembrar que “partir Vila Franca e Alhandra ao meio” não é uma solução viável, como expõe mais detalhadamente a petição pública: https://peticaopublica.com/mobile/pview.aspx?pi=PT116222, que convidamos a assinar.
Para além de divulgar esta nota de solidariedade, o MAS apela, acima de tudo, a que as comunidades locais se organizem para resistirem prontamente a este projeto, realçando que apoiará vivamente essa resistência a favor das populações e do património ambiental e cultural.
Contem connosco! Resistimos juntos,
Movimento Alternativa Socialista (MAS)
