No dia 18 de julho do ano de 2023, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, resolveu, de forma perfeitamente arbitrária e despótica, fechar um dos principais pontos de criação cultural da cidade do Porto, o Centro Comercial STOP. A justificação para este súbito assalto a todos os estúdios ali montados foi a de “falta de licenças de utilização para funcionamento” do espaço.
Centenas de artistas, que viram assim subitamente vedado o acesso ao seu local e instrumentos de trabalho, desde logo se concentraram à porta do local para reagir a este vil ataque por parte de um executivo que, desta forma, demonstrou desconsiderar por completo o direito à Cultura, que assiste a qualquer cidadão do Porto.
Sabemos muito bem quais os interesses que movem Rui Moreira e que levam à perseguição aos artistas que dão vitalidade a este espaço emblemático do Porto. Com a ajuda da Câmara Municipal, a especulação imobiliária graça imparável pela cidade e destrói tudo o que apanha pela frente, mesmo aquilo que a Constituição deveria garantir: o direito à Cultura.
O MAS está solidário com a luta de todos os trabalhadores que desenvolvem a sua atividade no Centro Comercial STOP e com toda a população do Porto, contra mais um ataque de Rui Moreira à Cultura.
Pelo Direito à Cultura: Reabram o STOP!